ESA celebra a jovem advocacia do Estado

Cumprindo a missão cotidiana de recepcionar, preparar e capacitar o presente e o futuro da advocacia do Estado, a Escola Superior de Advocacia de Sergipe – ESA, realizou mais um Curso de Ingresso. Entre os dias 1, 2 e 3 deste mês, o curso colocou em discussão os principais motes da profissão e os assuntos indispensáveis para o início da carreira.

No curso, com o propósito de orientar e de dar o suporte necessário aos jovens advogados sergipanos, sete palestrantes abordaram temas essenciais para o exercício da profissão: as cautelas na elaboração do contrato de honorários; a conduta do advogado no atendimento ao cliente; o planejamento de carreira; a prática jurídica; e as prerrogativas da advocacia.

Nesta quarta-feira, 3, durante o último dia da capacitação, o membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SE, Rafael Almeida Brito, fez a relação entre a publicidade na advocacia, o objetivo do judiciário e a indispensabilidade do advogado à administração da justiça; e colocou em debate os limites éticos e as regras para a publicidade na profissão.

“O Código de Ética e Disciplina traz diversas restrições e proibições de como o advogado pode divulgar os seus serviços. Isso é extremamente importante para quem vai ingressar na advocacia porque é de costume cometer o equívoco de achar que a advocacia é uma atividade empresarial, na qual o advogado pode divulgar o seu trabalho de forma livre“, afirmou Rafael.

Em seguida, a vice-diretora da ESA, Silvana Farias; a integrante do Comitê Gestor Estadual do Processo Judicial Eletrônico, Andrea Leite de Souza; e a coordenadora específica do Curso de Ingresso e Advocacia Continuada da ESA, Fernanda Silva Sousa, abordaram o uso da postulação eletrônica em juízo, do portal do advogado, da certificação digital e do token.

Para a bacharela, Heloísa Dória de Almeida, o Curso de Ingresso acolheu com zelo os bacharéis e atendeu a uma demanda fundamental para o exercício da profissão. “Para mim, o curso foi extremamente importante porque, durante a minha formação, não tive o contato com a prática da advocacia através de estágios, etc. Aqui, eu me senti muito bem recebida”, disse.

O bacharel, Kléber Gomes Souza Santos, avalia que a graduação não atende a demanda que os acadêmicos têm para começar a vida profissional. “Na graduação, a visão que nós temos da prática da advocacia é muito pequena. Agora, eu me sinto muito mais preparado porque o curso nos ensinou a ter precauções e não cometer erros na prática da profissão”, afirmou.

Para a coordenadora específica do Curso de Ingresso e Advocacia Continuada da ESA, Fernanda Silva Sousa, “o curso é uma ação fundamental e gratificante, de valorização, de orientação e de acolhimento aos profissionais em início de carreira que ratifica a missão cotidiana da instituição de preparar e manter a capacitação dos advogados do Estado”.

“Advogar tem uma parte prática que não é ensinada nas graduações e a Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, tem desempenhado esse papel através da ESA. A possibilidade de influenciar recém-chegados à advocacia a serem bons advogados e cumprirem com ética o compromisso social do advogado é extremamente gratificante”, considerou Fernanda.

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