I Seminário Sergipano de Direito Desportivo coloca em debate papel da mídia

Durante o primeiro painel do I Seminário Sergipano de Direito Desportivo, a jornalista e apresentadora do Globo Esporte Sergipe, Tâmara Oliveira; o jornalista esportivo da TV Sergipe, Osmar Rios; e o jornalista, Antônio Oviêdo dos Santos, colocaram em discussão nesta sexta-feira, 28, a imprensa desportiva e o papel da mídia na cobertura dos eventos esportivos.

Na abertura do evento, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe – OAB/SE, Henri Clay Andrade, reafirmou a indispensabilidade de colocar em debate as relações jurídicas da prática desportiva em um momento crucial, de discussão e elaboração da Lei Geral do Desporto, que regulamentará as relações desportivas e sistematizará a legislação em vigor.

Para Henri Clay, o Direito Desportivo é um ramo de atuação novo que deve ser explorado diariamente pela advocacia sergipana e deve ser discutido em todo o país. “O Seminário é um momento fundamental para aprofundar e disseminar o conhecimento da advocacia, da sociedade e dos estudantes de Direito do Estado que gostam do desporto”.

Em sua fala, Tâmara Oliveira falou sobre a cobertura jornalística esportiva das Olimpíadas Rio 2016 e defendeu que o papel da imprensa, em todos os contextos, é indispensável. “A mídia tem o papel de conferir informações e de confrontar todas as formas de pensamento. Nós, jornalistas, precisamos fornecer um material que contemple todos os lados”, disse.

No debate, Osmar falou sobre a responsabilidade da imprensa, tendo em vista a influência da mídia na construção da identidade dos indivíduos na sociedade. “Sabemos de muitas notícias que foram veiculadas sem a apuração devida e que geraram consequências bem grandes. Nós temos que ter a noção da grandeza da mídia e a necessidade do cuidado na apuração”, disse.

Na ocasião, Antônio Oviêdo, defendeu a necessidade da valorização do jornalismo desportivo. Para ele, a área está passando por um período de grande desvalorização, que deve ser modificado urgentemente. “O grande paradoxo é que a nossa profissão não é valorizada, mas a segunda editoria mais lida da UOL é a de esportes. Isso é bem difícil”, afirmou o jornalista.