OAB/SE e CAASE homenageiam Divaldo Andrade e Joaquim Prata

Dois grandes nomes do Direito sergipano foram homenageados in memorian, durante a inauguração da reforma e ampliação da Regional de Lagarto, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe – OAB/SE. Divaldo Santos Andrade e Joaquim Prata Souza deram nome, respectivamente, ao auditório e ao consultório odontológico inaugurados na última segunda-feira (23).

Ex-procurador do Estado e sócio-fundador da Associação dos Procuradores do Estado de Sergipe – APESE, Divaldo Santos Andrade, popularmente conhecido como “general” e pai do presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, foi um advogado criminalista atuante. Em meio ao regime militar, quando associações e sindicatos não eram bem vistos, participou da criação da APESE para defender direitos e integrar seus associados.

“Estou especialmente comovido enquanto presidente da OAB/SE, por entregar a advocacia este novo espaço, e pessoa humana, como filho de Divaldo Santos Andrade, por presenciar a homenagem prestada pela Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe ao meu pai, batizando este belíssimo auditório com seu nome, e também ao amigo Joaquim Prata Souza, que nomeia o consultório odontológico”, falou Henri Clay.

“Grande alegria e emoção em homenagear o advogado criminalista Divaldo Santos Andrade e o defensor público Joaquim Prata Souza, dois ilustres juristas e filhos do município de Lagarto. Um reconhecimento merecido pelos relevantes serviços prestados em vida e que serão para sempre lembrados por nós”, afirmou a presidente da CAASE, Ana Lúcia Aguiar.

Joaquim Prata Souza atuou inicialmente como advogado e em seguida deu início a sua carreira de defensor público em 1988. Sua trajetória profissional foi pautada pela dedicação e ética, com 30 anos de serviços prestados à população carente. Além de defensor público, era professor e escritor. Em 2013, tomou posse como imortal da Academia Lagartense de Letras, ocupando a cadeira nº 3. Enquanto advogado, foi o primeiro presidente da Subseccional OAB da Região Centro Sul do Estado.

Ângela Prata falou emocionada sobre a homenagem feita ao marido. “Para mim foi de forte emoção, pois além da história da advocacia, de 40 anos de trabalho, é a história de Joaquim. Ficamos confortados em saber que o trabalho dele frutificou. Eu só posso agradecer. Que cada um faça a sua parte, pois isso é o que a gente pode deixar de bom”, disse.