Integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE ganha Concurso de poemas

Na última segunda-feira, 25 de novembro, a advogada integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM) da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe (OAB/SE), Joyce Vasconcelos Santos, recebeu, na sede da Seccional da OAB no Espírito Santo, a premiação do 1º concurso de poemas realizado pela entidade e que abordou o tema violência contra mulher.

Foram ao todo 50 inscritos e Joyce Vasconcelos ficou classificada em 1º lugar, com o poema “Ciclos de Memórias”. Além dela, também foram classificados em 2º lugar o poema “Doze anos de casamento”, do advogado Homero Barbosa Leão, e em 3º lugar o poema “Marias” da advogada Jamili Abib Lima Saade.

Durante a solenidade de entrega da premiação foi realizada a leitura dos três poemas vencedores do concurso. A premiação aconteceu durante a abertura do debate contra violência: “Inteligência Emocional e Lei Maria da Penha”, promovido pela Comissão de Direito Cultural e Propriedade Intelectual e pela Comissão da Mulher Advogada.

Segundo Joyce Vasconcelos, como advogada integrante da CDDM, foi uma experiência ímpar conhecer parte da estrutura da OAB-ES, como ganhadora do primeiro concurso temático de poesias, realizado pela Comissão de Direito Cultural e Propriedade Intelectual. “Ainda mais pelo tema do concurso, violência contra a mulher, um tema que particularmente me diz respeito tanto pessoal como profissionalmente”, ressaltou.

De acordo com Joyce, o evento de premiação do concurso, abrilhantado intelectualmente por duas grandes mulheres estudiosas da temática: a delegada Cláudia Dematte, e a psicóloga Gina Strozzi, teve relevância como forma de incentivo ao debate sobre a violência contra a mulher, a partir de um viés cultural e artístico.

“A poesia vencedora trata do caráter geracional do Ciclo de violência que a mulher sofre, e do meu ideal de quebrar esse ciclo. Eu já participei de concurso de poesia quando criança, e sempre gostei de ler e escrever. Hoje, como escritora e mestranda, vejo a colheita dos frutos de uma vida pautada nisto, sendo que o reconhecimento do meu trabalho acaba provando que estou no caminho certo para desconstruir uma cultura que tenta nos calar e nos matar. E apesar de o caminho ser feito por nós, a poesia pode ser uma luz para iluminá-lo”, enfatizou.