Curso aborda necessidade de conscientização sobre o futuro e explica formas de investimentos para advocacia

O curso promovido na última quarta-feira, 27, pela Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, através da Escola Superior de Advocacia, afirmou a compreensão sobre meios de investimento como fundamental para planejamento do futuro e aposentadoria de profissionais autônomos.

A qualificação contou com a abertura da vice-diretora da ESA, Silvana Farias, que apresentou o currículo do palestrante e reafirmou o compromisso da Escola em promover cursos com temas atuais e relevantes para o aprimoramento do conhecimento jurídico da classe sergipana.

A capacitação foi ministrada pelo educador financeiro, Wilden Júnior, que, em sua explanação, despertou interesse da advocacia para a educação financeira; propôs reflexão sobre a relação da advocacia com o dinheiro; e desenvolveu uma compreensão sobre formas de investimento.

“Advogados são autônomos e poucos se preocupam com aposentadoria. Por isso é importante conscientizar, expondo quais os passos para construção de um patrimônio ao longo da carreira para que realmente esses profissionais não precisem trabalhar até seu último dia de vida”.

“O que a gente vê é que muitos advogados tinham potencial de construir ao longo da carreira um patrimônio e, por falta de conhecimento e consciência, não pensou em seu futuro e não tem a opção de se aposentar. Ficam fadados a trabalhar por toda a vida”, abalizou Wilden.

O educador financeiro ponderou a importância do planejamento financeiro, dando dicas de organização e abordando as diversas formas de investimento. Wilden esclareceu ainda sobre os mitos sobre maneiras de investir, como acreditar que a poupança é o método mais seguro.

“As pessoas costumam acreditar também que investir através de banco é mais seguro do que plataformas de investimentos; que investir em bolsa é sempre alto risco; que para investir em renda fixa só existem três produtos, mas na verdade existem mais de 10 opções diferentes”.

O palestrante citou exemplos de meios de investimento, a exemplo do Debêntures (título de crédito representativo de um empréstimo); dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) – investimentos de renda fixa; etc.

“O Debêntures, os créditos privados, os CRAs, os CRIs, as Letras Financeiras são alguns entre os diversos e mais variados métodos para investimento. Dificilmente não os vemos nos bancos tradicionais, mas podem ser boas alternativas para se investir”, explicou o especialista.