Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE lança cartilha sobre violência contra mulheres e LGBTQI+

Tendo em vista a realidade alarmante de aumento da violência de gênero ante à pandemia, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, lança uma cartilha sobre formas de combate e tipos de agressão contra mulheres e LGBTQI+.

“Com o Covid-19, vem à tona outra pandemia já existente há muito tempo: a violência familiar e doméstica. O distanciamento e isolamento social trazem agravamento de conflitos familiares e situações de violência de gênero”, explica a presidente da Comissão, Adélia Moreira Pessoa.

“A violência contra a mulher e pessoas LGBTIQ+ tem aumentado e as mulheres vítimas podem enfrentar obstáculos adicionais em meio à pandemia, como as barreiras para se separar do parceiro violento, devido ao impacto econômico na vida de suas famílias”, explana.

Adélia afirma que, neste cenário, é necessário inovar no atendimento e no acolhimento de mulheres em situação de violência, sobretudo divulgando informações sobre o funcionamento dos órgãos de proteção e de acolhimento. “E esse é o principal objetivo da Cartilha”, conta.

O informativo – escrito e elaborado pela integrante da Comissão e pesquisadora, Letícia Rocha – faz parte do projeto “Tecendo a Rede”, explica as raízes do problema histórico e esclarece sobre os tipos de violência de gênero: psicológica, moral, física, patrimonial e sexual.

Segundo Letícia, o Tecendo a Rede é um evento que ocorre desde 2017, mas foi firmado como uma iniciativa além. Para a elaboradora, a cartilha surge em um momento em que se faz ainda mais necessário difundir informações e divulgar os canais de proteção e apoio às vítimas.

“No isolamento social, a luta contra a violência de gênero fica ainda mais difícil. Sem ter muito contato com seus outros familiares e amigos, as vítimas podem se sentir sozinhas e com dificuldade em procurar ajuda. Por isso, mais do que nunca, é essencial espalhar informação”.

“É necessário divulgar os meios através dos quais as vítimas podem procurar ajuda e denunciar a violência. Também é importante que todas as esses se mobilizem nesse sentido, repassando as informações e estando em contato com pessoas próximas para verificar se está tudo bem”.

Para situações urgentes, disque 190. Para informações sobre violência de gênero, disque 180.

Confira a cartilha aqui.