Tratamento hormonal, vulnerabilidades e angústias da população LGBTQIA+ são abordados em Conferência da OAB

As vulnerabilidades e as angústias da população LGBTQIA+ e a necessidade da continuidade do tratamento hormonal para pessoas trans e intersexo foram os assuntos abordados na II Conferência de Direitos LGBTQIA+, promovida nesta segunda-feira, 06, pela OAB Sergipe.

A vice-presidenta da OAB, Ana Lúcia Aguiar, foi a responsável por proferir a mensagem de boas-vindas aos participantes da conferência. “Parabenizo a todes os membros dessa tão valorosa Comissão, que realizou um trabalho primoroso nesses três anos de nossa gestão”.

“É uma honra muito grande estar aqui com os palestrantes que abrilhantarão esse evento. No meu coração não cabe tanta alegria e gratidão de poder ter participado e acompanhado o crescimento dessa Comissão, que tem lutado pelo fim das diferenças”, afirmou Ana Lúcia.

O evento foi realizado virtualmente, com transmissão ao vivo através do canal da OAB/SE no Youtube. Na abertura da Conferência, o hino nacional foi cantado pela travesti, artista e cantora, Indra Haretrava. “É um prazer estar aqui, podendo translutar as energias”, pontuou.

Ao conduzir o início do evento, a presidente da Comissão LGBTQIA+ da OAB/SE, Moni Porto, alertou sobre o grande número de assassinatos de trans e travestis no Brasil. “Com uma realidade tão alarmante, eu realmente acho que iniciativas como essa são divisores de água”.

As vulnerabilidades das pessoas LGBTQIA+ foram abordadas na primeira roda de conversa da Conferência, que contou com a mediação de Renata Quirino e as explanações de Amanda Baliza, Chrisdeicy Dinoral, Marcelo Lima e Thais Emília de Campos.

O ciclo de palestras seguinte colocou em discussão as angústias das pessoas LGBTQIA+ pretas. A mediação ficou por conta de Marina Lima e as palestras foram ministradas pelas especialistas no assunto Adriana Lohanna e Luanda Pires.

Encerrando o evento, as ministrantes Dionne Freitas, Linda Brasil e Jéssica Tylor levantaram os principais aspectos relativos à necessidade da continuidade do tratamento hormonal para as pessoas trans e intersexo. A mediação foi responsabilidade de Moni Porto.

Para assistir ao evento, basta acessar aqui.