OAB/SE é recebida pelo MPF para tratar do caso da morte de Genivaldo

A OAB/SE foi recebida, na tarde desta quinta-feira, 02 de junho, pela procuradora-chefe do MPF, Dra. Eunice Dantas.

Além de atualizar o andamento das investigações, a OAB Sergipe reiterou a necessidade de preservar as provas com a utilização de medidas cautelares, inclusive a prisão dos envolvidos.

De acordo com o presidente, há total confiança no MPF para conduzir as investigações e a ação penal: “a Dra. Eunice Dantas mostrou que o MPF vem atuando de forma diligente e comprometida. As investigações estão sendo conduzidas por uma equipe de procuradores liderados pelo Dr. Rômulo, que é um excelente profissional e tem notória expertise para a importância do caso”, afirmou Danniel.

Sobre as medidas cautelares, o MPF explicou que está coletando as provas e que o inquérito será concluído em breve: “confirmaram o recebimento do nosso pedido e não descartaram o pedido de prisão. Como as investigações estão andando, a obtenção de novas provas darão ensejo a uma análise mais detalhada dos pedidos cautelares”, destacou o presidente.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, Lilian Jordeline, narrou ao MPF o engajamento da instituição com a proteção aos direitos humanos, bem como o seu comprometimento com a apuração dos fatos.

Também participaram da reunião, o conselheiro federal e o procurador geral da OAB Sergipe, Fábio Fraga e Leonardo Oliveira, que apresentaram ao MPF os argumentos técnicos que subsidiam os pedidos cautelares.

A legitimidade para conduzir a ação penal e para pleitear eventuais medidas cautelares objetivando a proteção das provas compete ao MPF. De acordo com a procuradora-chefe da instituição, tudo está caminhando bem nas investigações e cada medida será tomada mediante as hipóteses previstas em lei.

A OAB/SE reitera que não compactua com as abordagens policiais que causaram a morte de Genivaldo e seguirá acompanhando as investigações, sempre com total confiança no Ministério Público Federal e assegurando aos envolvidos o contraditório e a ampla defesa.

Por Innuve Comunicação
ASCOM OAB/SE