Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE será homenageada

Reconhecida por sua atuação diária e combativa pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem quaisquer formas de discriminação, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Adélia Moreira Pessoa, será homenageada nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério dos Direitos Humanos no ato de solenidade referente às comemorações alusivas ao mês das mulheres.

Militante incansável, Adélia Pessoa luta há muitos anos pela concretização da igualdade de gênero; pelos direitos legais das mulheres; pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo; e pela proteção das mulheres contra a violência e a discriminação.

Para Adélia, a homenagem representa um estímulo a mais para continuar trabalhando e relembra, sobretudo, a necessidade de ratificar os direitos da mulher como direitos humanos.

“Muitas vezes o óbvio precisa ser dito. Apesar da existência da igualdade formal, permanecem na sociedade muitas formas de discriminação e violência em razão de gênero. Portanto, todas as discussões em face desse tema perpassam pela necessidade do emprego de esforço conjunto e em rede de vários atores sociais contribuindo para a mudança de padrões sexistas”.

Para ela, houve grandes avanços, mas a violência e a discriminação de gênero ainda continuam e são preocupantes. “A luta atualmente consiste na possibilidade de exercer plenamente os direitos. Para isso, é preciso dar visibilidade à violência e à discriminação como uma questão a ser enfrentada nos direitos humanos, para uma sociedade menos individualista”, afirma.

“É necessário que se repita sempre: a violência e a discriminação contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e é problema de todos nós. A defesa dos direitos humanos é uma tarefa interminável, porque a cada dia o respeito aos direitos humanos é algo que se constrói. Assim, esta homenagem representa um estímulo a mais para continuar trabalhando”.

Segundo Adélia, a educação é o caminho para mudar os padrões sexistas. “Essa não é uma luta de uma pessoa só, mas de muitas que dedicam parcela significativa de seu tempo para esta missão. Esta união está fazendo a diferença. Sonoridade é a palavra de ordem. Por isso, quero estender a homenagem a todas e todos que lutam em prol da equidade de gênero”, assevera.