OAB/SE presente ao lançamento do livro “Controle Concentrado no STF: mais do que objetivo precisa ser célere”

A valorização da advocacia está nas ações diárias da entidade. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Henri Clay Andrade, participou nesta quinta-feira, 17, do lançamento do livro “Controle Concentrado no STF: mais do que objetivo precisa ser célere”.

A obra é de autoria do advogado e Procurador do Município de Nossa Senhora do Socorro, Filipe Côrtes de Menezes, e nasceu de sua conclusão na especialização em Direito Público, realizada na Universidade Norte do Paraná e finalizada em 2009.

“No livro, abordo os processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal com aptidão de invalidar leis inconstitucionais, ou seja, as leis que contrariam a constituição. Trato especialmente sobre a demora desses processos e as consequências decorrentes dela. Por exemplo, a relação desproporcional entre a quantidade de ministros e as várias atribuições de cada um. Os ministros pedem vistas, se aposentam e tudo isso contribui para o atraso no andamento dos processos”, explicou Côrtes.

Para o advogado, o apoio da Ordem foi essencial. “Lancei meu primeiro livro na OAB, também na gestão de Henri Clay, que me recebeu muito bem. É uma alegria poder estar aqui apresentando uma nova obra e, principalmente, fazer isso no plenário, que é simbólico. Como advogado, eu não poderia escolher um lugar melhor que a casa da advocacia para realizar esse evento”, enalteceu Filipe.

O presidente Henri Clay Andrade ressaltou a satisfação de ter assistido o crescimento profissional do Procurador. “Quero destacar a minha admiração pessoal por Filipe, que conheço desde o início de sua carreira. Eu estava na segunda gestão como presidente da OAB, quando ele ingressou na Ordem. Já naquela época pude notar o seu potencial e sabia que ele se tornaria uma grande profissional, por sua responsabilidade e dedicação ao direito. Recordo que Filipe me causou tão boa impressão que abri uma exceção e ousei nomeá-lo como membro da nossa Comissão de Estudos Constitucionais, composta apenas por professores. E lá, em meio aos mestres, o ainda jovem advogado não decepcionou, pelo contrário, surpreendeu a todos com seu desempenho. Fico feliz em saber que acertei ao ousar, pois hoje vejo o amadurecimento dele, atuando agora como Procurador, e posso afirmar que estamos diante de um talentoso e estudioso jurista, que vem acumulando conhecimento ao longo de sua jornada. Um profissional que orgulha a advocacia e a nossa instituição”, frisou Henri Clay.