Oficina da OAB/SE reafirma importância do uso da negociação e da mediação judicial

Durante mais uma oficina gratuita e aberta ao público, promovida pela Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, quatro palestrantes ratificaram nesta segunda-feira, 6, a importância do uso da negociação e da mediação judicial.

Para a palestrante, Maria Hortência, a mediação de conflitos é um instrumento de pacificação necessário não só no âmbito jurídico, mas também nos âmbitos social e profissional. “Essa é uma atividade para o ser humano, como advogado ou profissional de qualquer área”, afirmou.

Responsáveis por abordar o assunto na oficina, as instrutoras, Maria Hortência, Carla Maria e Maristela Moura, fizeram um panorama histórico da atividade no país e falaram sobre a Lei 15/201 do CNJ e os requisitos, princípios, fases e técnicas para a mediação de conflitos.

Segundo Maristela, o meio extrajudicial para a solução de conflitos é composto por técnicas procedimentais, como a declaração de abertura. “O processo em que pese ser informal, é formado por técnicas procedimentais, como o resumo, a contextualização, etc”, afirmou.

Para a palestrante, Carla Maria, a principal vantagem do uso da mediação é a possibilidade de comunicação. “A atividade permite, sobretudo, que as partes possam dialogar, entender os interesses dos envolvidos e construir, juntas, um consenso”, afirma a instrutora.

Na oficina, o vice-presidente da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB/SE, Saulo Álvares, falou sobre a negociação como uma ação frequente. Segundo Saulo, quando o conceito de negociação é aprofundado, o indivíduo passa a viver de maneira melhor.

“É preciso entender que a negociação é inerente ao ser humano, mas, quando o indivíduo aprofunda o conceito dessa ação, torna-se um melhor negociador e vive de maneira melhor, dialogando mais e promovendo harmonia e pacificação social”, considerou o palestrante.

Presente à oficina, o estudante de Direito da FACAR, Mário César Menezes Oliveira, acredita que a negociação será o futuro do judiciário. “É vital que o tema seja debatido porque, para mim, a negociação poderá ser a solução para acabar com os processos litigiosos”, disse.

Para a presidente da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB, Patrícia França, a palestra sobre os temas foram essenciais para a sociedade e, sobretudo, para a advocacia. “O advogado contemporâneo é aquele que estende a mão para conciliar e colaborar”, destacou.