Presidente da OAB/SE fala sobre democracia e eleições no Brasil

Em Aracaju, durante a Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais, realizada nesta quarta-feira, 1°, pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais – Unale, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe – OAB/SE, Henri Clay Andrade, abordou sobre a democracia e as ações institucionais da OAB em defesa da sociedade. A palestra foi proferida para um público de dezenas de deputados e senadores dos do Brasil, Argentina, México, Bolívia, Chile e França.

Em sua palestra, Henri Clay defendeu a necessidade do combate firme à corrupção e do controle social nas eleições e na política do Brasil. “A decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe o financiamento de campanha eleitoral por pessoas jurídicas decorre da ação judicial proposta pela OAB, em que demonstrou a inconstitucionalidade do financiamento das campanhas eleitorais pelas empresas”.

Sob o tema “Rediscutindo o Brasil”, envolvendo parlamentos estaduais na discussão de temas de interesse nacional, a Conferência tem o objetivo de debater sobre temas incorporados às agendas regionais e nacionais. Além de trazer palestrantes de renome nacional e internacional, no evento será produzida uma carta com indicadores importantes para o Brasil sair da crise.

Para o deputado estadual do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni (PDT), a palestra foi necessária e elucidativa para as pessoas que não conhecem a legislação eleitoral “O presidente da OAB/SE conseguiu passar uma ideia muito extremamente clara e precisa sobre o que é, atualmente, a legislação brasileira e como se comporta a política em relação às eleições”, considerou Ciro.

Presente à palestra, a senadora da Bolívia, Maria Élvia, felicitou os parlamentares brasileiros por defender a democracia e combater a corrupção. “Todos nós estamos satisfeitos com essa palestra e nos sentimos orgulhosos pela legislação brasileira e pela independência de poderes. Aqui nós vemos que há a luta pela preservação dos direitos, algo que na Bolívia não temos”.