OAB/SE: sem advocacia, não há justiça

Encerrando o mês da advocacia, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Henri Clay Andrade, enfatizou nesta quinta-feira, 31, o compromisso ético da advocacia de defender a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos e a justiça social.

O presidente ressaltou ainda que advogadas e advogados exercem função pública indispensável para a efetivação das garantias e direitos fundamentais dos cidadãos à ampla defesa e do acesso à justiça, mediante processo transparente, dialético e democrático. “Sem advocacia não há justiça”, afirmou Henri Clay.

Em uma palestra realizada na Universidade Tiradentes, o presidente da OAB reafirmou a indispensabilidade da advocacia e a responsabilidade da classe no atual cenário do país, de destruição de direitos sociais, de práticas autoritárias e de graves ameaças à democracia.

Em um apanhado histórico do processo de transição dos sistemas políticos no Brasil, Henri Clay fez a relação entre o papel da profissão e a Constituição de 88, que rompeu o estado autoritário e trouxe como concepções prevalentes as garantias fundamentais dos cidadãos.

Através de uma reflexão sobre a ampla defesa e o acesso à justiça, cláusulas pétreas da Constituição, o presidente da OAB/SE afirmou que a advocacia é um sacerdócio da cidadania e da democracia.

“Na atual quadra da história, a nossa missão é lutar diuturnamente pela da Constituição e das leis. Somos corresponsáveis com a prestação jurisdicional adequada, efetiva, tempestiva e justa, mediante processo democrático”, enfatizou Henri Clay Andrade.