Nesta quinta-feira, 07, com o objetivo de orientar o jovem advogado, o primeiro dia do “Curso de Ingresso à Advocacia” colocou em discussão o regime tributário, os contratos de honorários e as sociedades de advogados. Para esse debate, quase 200 bacharéis contaram com a palestra do especialista em Direito Processual Civil, Arnaldo Machado; e do advogado, Diego Barros.
Para o novo diretor da Escola Superior de Advocacia de Sergipe – ESA, Thenisson Dória, o curso é fundamental para que o jovem advogado do Estado se sinta mais seguro e mais apaixonado pela profissão. “A ESA se sente muito feliz em propiciar um curso que possibilita aos novos advogados o ingresso na vida profissional de uma forma mais segura e mais preparada”.
Em sua palestra, Arnaldo abordou as principais disposições dos contratos de honorários e a imprescindibilidade de fazer um contrato de forma partidária com as partes. “O contrato de honorários deve ser uma ferramenta observada com muito cuidado. Ele é o instrumento de salvaguarda do advogado no tocante aos seus direitos relacionados a prestações de serviço”.
Em seguida, através de reflexões sobre os aspectos práticos essenciais para o exercício diário da profissão, Diego Barros colocou em debate as formas de tributação e as regras peculiares das sociedades de advogados. De acordo com ele, “é necessário analisar, estudar e diferenciar com cautela os tributos que incidem nas atividades da pessoa física ou da pessoa jurídica”.
Para a bacharela, Mariana Santos Montalvão, o Curso de Ingresso à Advocacia é fundamental para preparar o jovem advogado para os desafios diários do exercício da advocacia. “A gente não sai da faculdade tão bem preparado. Nós nos formamos com a vontade de aprender cada vez mais e a OAB/SE, através de cursos como este, supre essa necessidade”, considerou.
Ainda nos dias 08, 11, 12 e 13 de abril, o Curso de Ingresso à Advocacia colocará em discussão temas essenciais para o início da carreira, como as prerrogativas da advocacia; a função social da profissão; os direitos humanos e suas especificidades; a advocacia pro bono e dativa; a postulação eletrônica em juízo; a advocacia como atividade econômica; e o marketing jurídico.