Faleceu no último sábado (6) o advogado Cantidiano Vieira Machado, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe – CAASE no período de 1991 a 1993. Com um memorável trabalho, Cantidiano deixou grandes marcos na história da CAASE, dando início concretamente aos trabalhos de assistência prestados à advocacia sergipana.
Então procurador do Estado, Cantidiano Vieira Machado se propôs a ser um dos conselheiros da OAB/SE unicamente com o propósito de assumir a presidência da CAASE, como ele próprio contou em entrevista ao impresso Jornal da OAB, em junho de 1991. “Em todos os estados a Caixa de Assistência dos Advogados cumpre o seu papel. Só a daqui não tinha prestação de serviços, embora tenha sido criada em meados de 1980 e muitas tenham sido as lutas para colocá-la em funcionamento pleno. Precisávamos de alguém para alcançar este objetivo perseguido por todos e eu quis ser o presidente exatamente com este propósito”, afirmou na entrevista.
Contando com o apoio integral do então presidente da OAB/SE Jorge Aurélio Silva, a história da presidência de Cantidiano foi iniciada com a inauguração oficial da sede da CAASE e suas novas instalações, ocorrida no dia 14 de julho de 1991, na Avenida Barão de Maruim, número 742. A partir deste dia, a CAASE passou a oferecer atendimento médico e odontológico, além de serviços ambulatoriais. “As obras vieram da necessidade de melhor servir, de dar aos advogados um centro de saúde condigno. Costumo dizer que a Caixa de Assistência é propriedade dos advogados e que aqui oferecemos a eles um serviço mais personalizado”, completou ainda na mesma entrevista.
É com esse “espírito caixista” que a atual presidente da CAASE, Ana Lúcia Aguiar, relembra o trabalho realizado pelo presidente que marcou a história da entidade. “A Caixa de Assistência saiu do papel e começou a realmente funcionar sob a gestão de Cantidiano, que fez uma administração belíssima. Além de ter sido presidente da CAASE, o conhecia como um grande procurador do Estado. Muito atuante, um advogado ético, um ser humano de alma íntegra. À todos atendia sem fazer distinção, com seu jeito alegre e simples. Posso dizer, sem sombra de dúvida, que Cantidiano tinha o ‘espírito caixista’ de levar o máximo de amparo, assistência e bem estar para a advocacia sergipana”, afirma Ana Lúcia.