Representando a advocacia do Estado, o presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Inácio Krauss, prestigiou nesta quarta-feira, 30, a posse da nova desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, Vilma Leite Machado Amorim, que ocupará a vaga destinada a membros do Ministério Público do Trabalho.
Em discurso de boas-vindas à Vilma Amorim, o presidente da OAB/SE relembrou que a Justiça do Trabalho atravessa as piores agruras da história e afirmou ter certeza de que os desafios serão suportados e superados pela nova desembargadora com simplicidade e coragem.
“A advocacia dá boas-vindas, conhece bem o trabalho de vossa excelência enquanto membro do Ministério Público do Trabalho e tem certeza que a simplicidade sempre demonstrada pela senhora imperará nesse Tribunal. Não tenho dúvidas de que vossa excelência será uma coluna forte na luta em favor da Justiça do Trabalho, que tanto tem sido atacada nos últimos anos”.
Vilma Amorim agradeceu a advocacia, a magistratura, aos procuradores, amigos e familiares e falou sobre a importância dos laços entre os pilares da justiça para bem servir ao próximo.
“Agradeço as palavras carinhosas e generosas de cada um dos senhores. Nós não estamos de lados opostos e devemos sempre formar essa grande família para a efetivação dos direitos humanos, fundamentais e sociais, principalmente no momento em que estamos”, considerou.
A solenidade, conduzida pelo Presidente do TRT20, Thenisson Santana Dória, reuniu familiares e juristas e também foi prestigiada pela presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe, Ana Lúcia Aguiar; pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE, Adélia Moreira Pessoa; e pela conselheira seccional da Ordem, Acácia Gardênia Lelis.
Além de falar sobre os desafios enfrentados pela Justiça do Trabalho, Thenisson enfatizou a atuação de Vilma Amorim e afirmou a solenidade de posse como um grande passo para a efetivação da democracia através da maior ocupação das mulheres nos espaços de poder.
“Chega à corte mais uma mulher. Costumam dizer que às vezes é ‘necessário o olhar da mulher, porque é diferenciado’, mas não se trata isso. É necessária, na verdade, a coragem da mulher. O Brasil ocupa hoje o quinto lugar nas estatísticas de feminicídio, então é preciso que tenhamos mais mulheres nos espaços de poder para fazer e ouvir a sua voz”, disse.