A Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, encerrou nesta quinta-feira, 13, recebendo João Tarantella e Belivaldo Chagas, a série de sabatinas promovida pela seccional para apresentar à sociedade as propostas dos candidatos ao Governo do Estado. Iniciado na última terça-feira, 11, o evento foi transmitido ao vivo pelo canal da OAB no YouTube.

Presidente da Ordem em Sergipe, Inácio Krauss, saudou os candidatos fazendo um breve balanço da sabatina. “A OAB, defensora da democracia, criou esse espaço para oportunizar a todos os candidatos um ambiente igualitário destinado à exposição de seus projetos de Governo. Idealizamos a sabatina, porque acreditamos que o voto é um instrumento de cidadania, utilizado para assegurar a efetividade do Estado Democrático de Direito e, por este motivo, é essencial que a sociedade se informe e conheça quem deseja representar Sergipe”.

João Tarantella

Abrindo sua explanação, João Tarantella afirmou que em seis meses irá regularizar a situação financeira de Sergipe. “Em nosso governo vamos fechar fronteiras e colocar fiscais nas ruas para acabar com a sonegação fiscal. E peço apenas seis meses para arrumar a casa, para garantir que todo centavo que entrar no Estado seja gasto em benefício da sociedade”.

Ao falar sobre segurança pública, Tarantella ressaltou que a polícia sergipana é eficiente, mas está abandonada. “O Estado Brasileiro está falhando e a segurança pública, de um modo geral, está devendo muito. Temos que cobrar mais do poder público, porque o Estado tem o dever de proteger as pessoas de bem e não está fazendo isso”, concluiu.

Belivaldo Chagas

Indagado sobre políticas públicas de ressocialização para adolescentes em conflito com a lei, Belivaldo Chagas pontuou que “é necessário desenvolver um trabalho conjunto entre Governo do Estado e Município para executar ações direcionadas à cultura, ao esporte e ao lazer, garantindo que os jovens se sintam seguros para o amanhã”.

Sobre as obras paralisadas existentes no Estado, Belivaldo informou a maioria delas não é de responsabilidade direta do Governo Estadual, asseverou que é preciso repensar na gestão dos gastos públicos. “O grande problema é falta de controle no diz respeito aos gastos públicos, porque muitas vezes o Governo Federal libera parcelas de obras e, em determinado momento, esses recursos são interrompidos e não é possível concluir o projeto”.

Durante os três dias, os políticos que concorrem ao cargo de governador nas eleições deste ano tiveram uma hora para expor suas ideias e responder perguntas feitas por membros das Comissões Temáticas da Ordem. Os questionamentos incluíram as áreas da saúde, direitos humanos, segurança pública, proteção ao idoso, defesa da mulher e direitos dos animais.

Ausência

O candidato Márcio Souza enviou nota para OAB/SE comunicando que não poderia comparecer por motivos de saúde.