Representando a entidade guardiã da sociedade, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Ana Lúcia Aguiar, participou da sessão especial que defendeu os bancos públicos e celebrou os 50 anos da Federação dos Bancários de Sergipe e da Bahia (Feebbase).
A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, 06, na Assembleia Legislativa de Sergipe, com os propósitos de exaltar as conquistas da Federação, enaltecer a relevância da categoria e defender as instituições bancárias públicas – ameaçadas de privatização e desmonte.
A vice-presidente da OAB/SE pondera que a luta pelo fortalecimento, pela manutenção e pela autonomia dos bancos públicos trata-se de uma defesa em prol de todas as camadas da população, tendo em vista os diversos custeios e benefícios que eles oferecem à sociedade.
“É através das entidades bancárias que a população pode ter acesso a diversos custeios sociais – agrícolas, imobiliários, FGTS, etc. Para mim, foi muito importante participar desse ato porque sou uma defensora ativa da independência e manutenção dos bancos públicos”, considera.
“Distintos das instituições privadas, as entidades bancárias controladas pelo Estado não têm o retorno financeiro como seu único propósito. O capital privado visa tão somente o lucro e não o desenvolvimento da economia dos estados e do país”, completa e esclarece Ana Lúcia.
50 anos da Federação
Na sessão especial, o presidente da Feebbase, Hermelino Neto, relembrou obstáculos que a Federação enfrentou, afirmando que a instituição continua forte. Para ele, “é necessário renovar força e esperança na construção de um nordeste melhor e um país mais igualitário”.
Presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, Ivânia Pereira, recordou que a criação da Feebbase ocorreu em 1968 com a participação de representantes sergipanos. “Desde então, a Federação tem sido um elo que liga todos os sindicatos da Bahia e de Sergipe”, disse.
“Somos gratos à Assembleia Legislativa por possibilitar essa celebração através de um ato que é também de reflexão sobre a necessidade de defender os bancos públicos, um tema que diz respeito não apenas aos empregados dessas instituições, mas a toda sociedade”, completou.