O projeto social no Bairro Rosa Elze, em São Cristóvão, recebeu nesta terça-feira, 14, a doação de alimentos não-perecíveis através de uma ação social da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE). A iniciativa visa colaborar com o projeto “Tem Sopa no Rosa”, que assiste a cerca de 150 famílias da localidade com entrega semanal de sopa, café e pão há mais de dois anos.
A doação é fruto de inscrição solidária de 2 kg de alimentos que foram arrecadados no I Simpósio de Direitos Humanos e Interdisciplinaridade, realizado no dia 25 de abril pela Comissão de Direitos Humanos da OAB e o Conselho Regional de Psicologia.
O presidente da Comissão, José Robson Santos de Barros, abaliza que a iniciativa solidária efetiva uma das principais missões da entidade: corroborar para garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana. “Defender os direitos humanos é ser solidário na busca por igualdade”, enfatizou.
Segundo Robson Barros, a OAB tem o papel de defender o conjunto de valores universais que visam garantir um conjunto mínimo de condições para uma vida digna. São direitos humanos básicos, como o direito à alimentação. “Essa ação, entre outras diversas, demonstra o compromisso com essa missão”, salientou.
A integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB e voluntária do projeto social, Merlliny Matos Moreira, disse que a doação foi um passo muito importante para a Comissão de Direitos Humanos. “É isso que a gente busca os direitos humanos, a igualdade de todos, com essa ação demonstramos que os direitos humanos não são só voltados a um público específico, mas a todo e qualquer cidadão”, pontuou.
Merlliny Moreira afirmou que eles têm um projeto muito bonito, de solidariedade à população do Rosa Elze, as famílias mais carentes. “Nós ficamos muitos felizes de ajudar, minimamente que seja para uma causa tão nobre”, ressaltou.
O diretor do projeto “Tem Sopa no Rosa”, André de França, ressaltou a importância da ação da Comissão de Direitos Humanos da OAB ao realizar um evento para angariar alimento para contribuir com esse projeto que sobrevive única e exclusivamente de doação.
“Esse caráter de solidariedade desperta o sentimento em toda a população e principalmente para a gente de que há esperança de um mundo melhor. A gente se motiva ainda mais em dizer eu não vou desistir, eu não vou parar porque o trabalho do voluntariado ora tem ora não tem e há momentos em que a gente para e diz: ‘Meu Deus, como vai ser o amanhã, de onde é que vai chegar’. E quando uma entidade faz uma ação dessa e contribui exclusivamente pro nosso interior, nos dá esperança de continuar a fazer o bem”, afirmou.