A segunda-feira, 20, foi de comemoração para os estudantes de Direito no Plenário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE). Para marcar a passagem do 19 de maio, data em que é celebrado o Dia do Acadêmico de Direito, a OAB, por meio da Comissão de Acadêmicos de Direito, realizou o evento “Dia do Acadêmico de Direito: Os Caminhos Entre a Universidade e Advocacia”.
Realizado no Plenário da Ordem, o evento contou com palestras do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, José Robson Santos de Barros; do presidente do Conselho Estadual da Jovem Advocacia da OAB, Carlos Eduardo Pereira Siqueira; do secretário-geral do Conselho Estadual da Jovem Advocacia da OAB, Raphael Goes Carvalho Oliveira; e da conselheira da Jovem Advocacia, Ana Caroline Meneses Santos.
De acordo com o presidente da Comissão de Acadêmicos de Direito, Caio Bispo Santiago, a iniciativa da Comissão ao realizar o evento foi de homenagear os futuros operadores do Direito. “Foi uma oportunidade para que os advogados palestrantes pudessem demonstrar aos estudantes de Direito as suas experiências e caminhada na advocacia”, afirmou.
Importância da OAB
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Robson Barros, salientou na palestra a importância da OAB de maneira a aproximar os estudantes que ainda estão cursando a faculdade com a instituição. Ele mostrou também os caminhos e a opção de profissão que os acadêmicos podem seguir logo após a formação.
Robson ressaltou a história da OAB, o que a instituição defende e a importância da profissão de advogado, que além de ser uma profissão privada tem um múnus público que representa de forma significativa para toda a sociedade as defesas que os advogados fazem ao receberem as suas carteiras, em especial ele destacou a defesa dos direitos humanos.
“Na palestra os estudantes puderam compreender que a OAB não é só um órgão de classe, mas uma instituição que tem uma distinção legitimada pela Constituição Federal. Foi com grande valia que pudemos levar essa importância toda e a história da OAB para os acadêmicos”, revelou.
Desafios
O presidente do Conselho Estadual da Jovem Advocacia da OAB, Carlos Eduardo Pereira Siqueira disse que o evento foi uma oportunidade de dialogar com os estudantes e com alguns jovens advogados e algumas jovens advogadas que ingressaram há pouco tempo na carreira e passaram a se interessar cada vez mais pela atuação profissional. “Eles estão tentando conhecer quais são as habilidades necessárias, as dificuldades que precisam ser enfrentadas, os êxitos que podem ser conquistados no exercício dessa nossa grande profissão”, afirmou.
O secretário-geral do Conselho Estadual da Jovem Advocacia da OAB, Raphael Goes, abordou em sua explanação sobre os principais desafios que o jovem advogado e a jovem advogada enfrentam assim que entram no mercado de trabalho e de que forma esses desafios são criados ainda na universidade.
Rafael também deu dicas para tornar o caminho mais leve e um direcionamento para que eles consigam vencer os desafios. Entre os desafios ele citou as situações inusitadas que os estudantes vão se deparar assim que entrar na advocacia. “Exemplo disso é o enfrentamento da primeira audiência em que podem surgir diversas variáveis e que o estudante em tese não controla, a sustentação oral e o atendimento ao cliente”, cita.
Dicas
Algumas dicas foram dadas por Rafael como a de que o estudante deve antes de sair da universidade encontrar o seu propósito. “Ele deve projetar a imagem cinco, dez anos depois para que ele possa desenvolver efetivamente algumas habilidades. Outra dica importante é que eles integrem o sistema OAB, busquem a OAB, esse corpo de advogados e advogadas extremamente experientes, para que eles aproveitem tudo que a OAB tem a dar”, aconselha.
A conselheira da Jovem Advocacia, Ana Caroline ressaltou a importância do acadêmico de Direito ter uma educação crítica. “Que a educação possa formar indivíduos autônomos para que todas as pessoas que estejam passando pela academia de Direito consigam pensar, analisar, concluir, interpretar e não simplesmente sair repetindo ideias, questões pré-concebidas. Estar na academia e ter uma formação crítica é justamente você acompanhar as mudanças da sociedade, aquilo que a sociedade precisa de resposta do Direito”, ressaltou.