O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Inácio Krauss, recebeu nesta segunda-feira, 26, a proposta de um termo de cooperação técnica entre a OAB e a Academia Sergipana de Letras Jurídicas. O convênio, que visa estabelecer programas de auxílio técnico-científico entre as instituições, será apresentado ao Conselho Seccional para aprovação.

A presidente da ASLJ, Adélia Moreira Pessoa, defendeu importante a participação da OAB para uma preservação idônea da história e ponderou como vital a valorização da atuação de juristas sergipanos. “Nossos juristas não são conhecidos em Sergipe. Tobias Barreto é aclamado em Recife e muito pouco aqui. Precisamos resgatar nossos nomes. Sergipe é berço de talentos”.

Segundo Adélia, a cooperação institucional terá as finalidades de promover e preservar a memória jurídica de Sergipe através da realização conjunta de eventos; de compartilhar informações e acervo documental para o resgate histórico jurídico-literário; e de difundir e publicizar obras no campo por meio de ações conjuntas dentro das respectivas especialidades.

O ex-presidente da OAB/SE, Clóvis Barbosa de Melo, um dos fundadores da Academia, explica que a preservação é um dos principais compromissos da ASLJ. “A Academia tem a missão de conservar a memória de muitos sergipanos que atuaram no Direito em nosso Estado. Com a OAB, além de cumprir esse compromisso, almejamos realizar eventos que mostrem o que Sergipe já fez na área”.

Além de Clóvis, a ASLJ possui mais 29 fundadores. Entre eles, Adélia Moreira Pessoa – atual presidente da Academia e conselheira federal da OAB/SE; Raimundo Cézar Britto, ex-presidente da OAB/SE e da OAB Nacional; Maurício Monteiro Gentil, conselheiro federal da OAB/SE; Osório de Araújo Ramos Filho, presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe; etc.

“Caso abonado pelo Conselho, tenho certeza de que esse termo será um passo importante”, afirmou o presidente da Ordem. “A colaboração da OAB com a Academia é uma atuação tradicional. A nossa entidade já apoiou muitas ações da ASLJ, visando o aprimoramento do conhecimento jurídico do Estado e o resgate histórico e literário em Sergipe”, abalizou Inácio.