O Núcleo de Saúde da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, lembra a importância do Dia Mundial da Fibromialgia, que marca a data 12 de maio. O Núcleo defende ser fundamental conscientizar a população sobre a existência da doença.
A fibromialgia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Associação Médica Americana desde 1987, mas o principal problema é o diagnóstico. A doença é um conjunto de sintomas, cujo principal é a dor crônica e difusa, sendo difícil reconhecê-la.
“O Dia Mundial da Fibromialgia é extremamente importante para o conhecimento da doença, seus sintomas e características, e assim, as pessoas possam o quanto antes buscar ajuda médica para o diagnóstico e o tratamento”, diz a coordenadora do Núcleo, Welma Mendonça.
Welma relembra ainda que – além de ser uma doença limitante e de difícil diagnóstico – seus portadores enfrentam também o preceito, pois as dores que relatam não podem ser comprovadas em nenhum exame. “Por isso é preciso ressaltar: a fibromialgia é real”, afirma.
“A comissão de Direitos Humanos, através do Núcleo de Saúde da OAB Sergipe, ao esclarecer e celebrar datas como esta através de seus meios de comunicação, mostra sua humanidade e presta um serviço aos pacientes que vivenciam o dia a dia dessa doença”, considera Welma.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia define a Fibromialgia como uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dor em todo corpo. Surgem sintomas como fadiga, sono não reparador e alterações como ansiedade, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais.
Em Sergipe, foi sancionada a Lei Estadual nº 8.625/2019, que instituiu a Semana Estadual de Conscientização sobre a Fibromialgia, que ocorre no mês de maio, e assegura o tratamento prioritário aos portadores da síndrome em ambientes públicos e privados.
Na capital sergipana, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou o projeto de lei nº 125/2019, que estabelece o Dia Municipal da Fibromialgia no dia 12 de maio e assegura o atendimento preferencial aos portadores da síndrome. O PL aguarda sanção da Prefeitura de Aracaju.