A sede da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe (OAB/SE) está iluminada de rosa. A iniciativa é em apoio ao Outubro Rosa, um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama. De acordo com o presidente da Seccional, Inácio Krauss, essa adesão ao movimento é de muita importância porque contribui para alertar a sociedade em relação aos cuidados com a doença.
O objetivo do Outubro Rosa é chamar a atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.
A história do Outubro Rosa remonta a última década do século XX, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da Primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990, e desde então, é promovida anualmente na cidade.
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, entre outros locais surgiu posteriormente. Esta foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população. A primeira iniciativa no Brasil foi a iluminação em rosa do Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista – mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera – que fica em São Paulo, em 2 de outubro de 2002. A ação foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama.
Estatística
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), considerando o triênio 2020-2022, estimam o diagnóstico de 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. O número indica que, a cada 100 mil mulheres, cerca de 61 desenvolverão a condição de doença.
Conforme o Instituto, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. Vale salientar ainda a importância do autoexame das mamas. O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando com isso a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias. Além disso, existe a mamografia de rotina, que é recomendada para as mulheres de 50 a 69 anos uma vez a cada dois anos.
O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.