A necessidade de advogados e advogadas cumprirem o compromisso firmado com a defesa da democracia e da Constituição Federal, foi a bandeira levantada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil em duas solenidades de compromissos realizadas nos dias 07 e 08.
Ao todo, cerca de 50 novos profissionais ingressaram nos quadros da Seccional. As cerimônias aconteceram no plenário da OAB/SE, respeitando as medidas de prevenção à Covid-19, e foram marcadas por discursos que reafirmaram o múnus público inerente à advocacia.
No dia 07, a mesa de honra foi composta pelo presidente da entidade, Inácio Krauss; pelo diretor-tesoureiro da OAB/SE, David Garcez; pela presidente da CAA/SE, Hermosa França; pelo conselheiro seccional, Robson Barros; e pelo procurador-geral da OAB/SE, Luciano Almeida.
Emiliana Santana foi responsável por ler o termo de compromisso dos profissionais, afirmando exercer a advocacia com dignidade e independência; observar a ética, os deveres e as prerrogativas profissionais; e defender a Constituição, o Estado Democrático; e a justiça social.
Em sua fala, o presidente da OAB/SE defendeu a necessidade de a advocacia cumprir a missão firmada durante a solenidade. “Esse é um momento sublime para vocês. O compromisso que hoje vocês firmaram deve ser cumprido diariamente no exercício profissional. É dever social”.
A cerimônia foi marcada ainda pela posse do conselheiro seccional, Luciano Almeida, no cargo de procurador-geral da entidade. Responsável por proferir mensagem de boas-vindas aos novos profissionais, ele ressaltou a função social da classe e a importância de unir-se à OAB.
A solenidade do dia 08 contou com a participação do presidente da OAB/SE, Inácio Krauss; do secretário-geral da entidade, Aurélio Belém; do diretor-tesoureiro da Seccional, David Garcez; do representante da CAA/SE, Rafael Sarmento; e do presidente do Conselho Estadual da Jovem Advocacia, Cadu Siqueira.
Laila Souza de Carvalho foi a juramentista da cerimônia e Garcez, diretor-tesoureiro da OAB/SE, proferiu o discurso de boas-vindas aos novos advogados e advogadas. Ele reafirmou a importância de exercer a advocacia, função indispensável à administração da justiça, com destemor.
“Na ditadura era o advogado que ia para as portas dos quartéis reivindicar a apresentação do preso à justiça, que é o que garantia que ele ficaria vivo; muitos deles ficaram desaparecidos. Foi esse o papel que fez com que hoje nós estivéssemos presentes na Constituição”, disse.