Os integrantes da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa se reuniram na tarde dessa terça-feira, 12, na Sala de Reuniões da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE) para delinear o cronograma de ações do ano de 2019.
De acordo com a presidente da Comissão, Lenieverson Santana de Menezes Correia, as iniciativas locais serão alinhadas com as ações de âmbito nacional de outros grupos de representação da Ordem dos Advogados do Brasil.
Entre as definições da primeira reunião ordinária está a participação da Comissão no Dia D, que está sendo organizado pelo Grupo DeMolay da Maçonaria, e será realizado no próximo dia 17 de março. “Haverá apresentação de palestra, conscientização em relação aos direitos da pessoa idosa e esclarecimentos sobre os direitos inseridos no Estatuto do Idoso e as suas transformações”, afirmou.
A Comissão
Criada em março de 2018, ao longo dos últimos meses a Comissão realizou uma série de ações como palestras, convênios, entre outras iniciativas. “Agradeço aos colegas e a confiança do presidente Inácio Krauss, que nos concedeu essa honraria de estar presidindo essa comissão. E também ao ex-presidente Henri Clay por ter conduzido a presidência na sua gestão”, ressaltou Lenieverson.
A recém-empossada Diretoria e membros da Comissão conta com um total de 10 integrantes, número que pode aumentar a depender do interesse dos advogados. A presidente ressaltou que a OAB está de parabéns porque apesar de se intitular Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, houve um encontro intergerações. “Aqui nem todos têm mais de 60 anos. É muito prazeroso esse encontro de vivências e informações”, pontua.
A vice-presidente, Maria da Glória Chagas Ramos, disse que a Comissão tem um papel importantíssimo perante a sociedade. “Por mostrar a sociedade o que é o idoso. O idoso não é uma pessoa que tem que ser relegada ao segundo plano nem tratado como lixo”, disse.
Segundo ela, o País tem hoje 25 milhões de idosos, em 2025 serão 36 milhões, e em 2050 um terço da população será de idosos. “O olhar para esses idosos tem que ser a partir de agora e o trabalho da Comissão é mostrar como a partir de agora esses idosos precisam ser tratados, principalmente no respeito da família, que é a célula mater. Mas, é infelizmente dentro da família que acontecem as maiores agressões contra o idoso. O papel maior da Comissão é conscientizar as pessoas nesse tratar do idoso”, salienta.