O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, aprovou nesta segunda-feira, 30, em reunião ordinária, a prestação de contas relativa ao exercício do ano de 2018, analisada através dos balanços patrimonial, financeiro e orçamentário da entidade.
Na relatoria da matéria, foram analisados recursos usados para o apoio e desenvolvimento das atividades na Seccional, nas regionais e na Caixa de Assistência dos Advogados. Foram concluídos que os resultados econômicos estão de acordo com as práticas contábeis no Brasil.
Segundo o relator da matéria, Eduardo Araújo, conselheiro seccional da Ordem, entre outros demonstrativos, o principal documento para elaboração do parecer foi o relatório da auditoria realizada pelo Conselho Federal da OAB, que reafirmou o superávit.
“Além do resultado da auditoria, o processo prevê relatório de gestão, demonstrativo das cotas regulamentares, proposta orçamentária, balanços patrimonial e financeiro, comparativo da receita orçada x arrecadada, comparativo da despesa autorizada x realizada, etc”, explicou.
Analisando a estrutura econômica financeira, Eduardo esclareceu em seu voto que, dentre as despesas realizadas, estão inclusos os valores dos repasses obrigatórios para o Conselho Federal, o Fundo Cultural, o FIDA e a CAA/SE – além dos recursos despendidos com pessoal.
“Tendo em vista as informações contidas na prestação de contas e no Relatório de Auditoria, concluí que houve equilíbrio entre as receitas e as despesas realizadas e entendemos que os investimentos efetuados encontrar-se em consonância com os objetivos da instituição”, disse.
A discussão da matéria contou com a presença do ex-presidente da entidade, Henri Clay Andrade, e do ex-diretor tesoureiro da OAB/SE, Sandro Mezzarano – dirigentes na gestão 2016/2018. Além de agradecer a confiança, Sandro relembrou desafios enfrentados no triênio.
“Prestar contar é um momento importante para mim porque é uma ocasião para agradecer a todos que colaboraram e confiaram no trabalho de toda a diretoria. Quem vê apenas a prestação de 2018 não consegue compreender o que foi o ano de 2016 para nós”, abalizou.
“Fico muito orgulhoso de poder deixar o legado inédito de, após receber uma instituição com grave déficit financeiro, chegar ao fim da jornada com superávit nunca visto na história. Sem nenhum empréstimo conseguimos sanear as contas”, afirmou o ex-presidente, Henri Clay.
O presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, vice-presidente da Ordem na gestão 2016/2018, ressaltou a atuação exímia da diretoria. “O triênio começou com um ano financeiramente difícil, se não fôssemos resilientes, não faríamos tanto para a advocacia como fizemos na gestão que se findou em 2018.”
“Não fomos atrás de empréstimos. Conseguimos gerir a OAB com austeridade, sacrifícios e prioridades. Tudo isso foi coroado no ano de 2018, com um superávit. Em 2019, a redução histórica da anuidade foi fruto disso. Fomos a única seccional a reduzi-la”, pontuou Inácio.