A Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe (OAB/SE) participou na sexta-feira, 29, no auditório da Fundação Renascer, da Assembleia de Avaliação do Projeto Político- Pedagógico Institucional (PPPI) da Fundação Renascer. A OAB/SE esteve representada na reunião pela presidente da Comissão da Infância, Adolescência e Juventude, Acácia Gardênia Santos Lelis.
Além da OAB/SE, também estiveram presentes representantes de órgãos públicos e da sociedade civil que trabalham na área da infância e adolescência que se reuniram para discutir e reformular esse projeto pedagógico.
“Vamos conhecer quais são as dificuldades e apresentar propostas de melhoria e reformulação para realinhar o projeto pedagógico instituído nas medidas socioeducativas dos adolescentes da Fundação Renascer”, ressaltou.
De acordo com Acácia Lelis, as propostas discutidas na Assembleia são interessantes para que sejam realmente absorvidas por quem faz a gestão a fim de que possa reformular o projeto.
O diretor-presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira, disse que o Projeto Político-Pedagógico Institucional da Fundação Renascer é um trabalho feito em comunhão com representantes das principais secretarias de Estado (Educação, Saúde, Justiça, Ação Social) que fazem a interface com a socioeducação.
Durante a Assembleia de Avaliação do Projeto Político- Pedagógico Institucional foram discutidos e readequados alguns pontos que ficaram em aberto no ano passado e necessitando de alguma reestruturação.
Atualmente 320 jovens estão sob a administração direta da Fundação Renascer. “Aqui é diferente da escola comum porque nós temos situações em que o jovem fica internado por menos de 45 dias ou dilata-se a situação e ele pode receber uma medida socioeducativa, podendo demorar até três anos para sair. E por isso é que deve haver um projeto político-pedagógico que se adeque para que o jovem que esteja aqui continue estudando tanto na lógica do ensino regular como no ensino profissionalizante”, ressaltou Wellington Mangueira.
Segundo ele, a Assembleia de Avaliação teve a participação efetiva do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, do Conselho de Educação e, sobretudo, da OAB/SE. “A OAB/SE vem nos acompanhando permanentemente, dando sugestões e até agindo em favor de uma socioeducação mais produtiva”, afirmou.