Em roda de conversa, realizada nesta terça-feira dia 30, foi colocado em debate o tema “advocacia e capacidade de inovar na profissão”. Foi feita reflexão sobre as diversas possibilidades quanto à advocacia e o despertar sobre a capacidade de criar e implementar inovação, sob a ótica do empreendedorismo jurídico.
A abertura do evento foi realizada pelo presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, que ressaltou a importância da atualização constante. O representante da Ordem fez exortação à Comissão de Direito Privado e Empreendedorismo Jurídico, criada neste ano na seccional de Sergipe.
Promovida pela Comissão, em parceria com a Escola Superior de Advocacia do Estado, a roda de conversa colocou em debate o empreendedorismo jurídico e as sociedades de advocacia. Palestraram os advogados e especialistas Cleverson Chevel e Saulo Álvares.
Dando início às discussões, Cleverson Chevel, advogado e presidente da Comissão de Estudos Tributários da OAB/SE, falou sobre os benefícios e obrigações das sociedades de advocacia, as formas societárias e os requisitos necessários para o registro e manutenção das sociedades.
“As sociedades de advogado não são empresas, e existem nas formas de ‘sociedade simples’ ou ‘sociedade unipessoal’”, explica. Segundo Chevel, é fundamental que a OAB promova esclarecimento e orientação frequentes sobre questões, esclarecendo sobre formas de constituição, obrigações e tributos das sociedades de advogado.
Em seguida, o advogado, Saulo Álvares propôs uma reflexão sobre a capacidade inerente de criar e implantar inovação na profissão. Além de abordar os conceitos do empreendedorismo jurídico, o especialista apresentou as principais ferramentas de gestão financeira e pessoal.
Saulo ponderou que o empreendedorismo não depende da atividade exercida. “Geralmente, associa-se o empreendedor ao empresário, mas é um equívoco. Utilizar o empreendedorismo é transformar a ordem vigente, econômica ou social – é modificar sua dinâmica e realidade”.
O presidente da Comissão de Direito Privado e Empreendedorismo Jurídico da OAB/SE, Thiago Noronha, afirmou que “o objetivo do evento foi alcançado: despertar as possibilidades à advocacia”. “Os participantes saíram provocados e instigados a abraçar de fato uma atuação mais empreendedora. A avaliação quanto à roda de conversa foi extremamente positiva”, pontuou Noronha.