No último sábado, 15, a seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil reafirmou a sua preocupação com o meio ambiente participando do “Dia Mundial de Limpeza dos Rios e das Praias”, uma mobilização que promoveu a coleta de lixo voluntária em mais de cem países. Em Sergipe, a ação foi realizada pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) e aconteceu na praia da Cinelândia, em Aracaju.
Presente ao ato, o presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, destaca que a Ordem possui um histórico de proteção ao meio ambiente. “Lutamos pela revitalização do Rio São Francisco, incentivamos a reciclagem e atuamos junto a outras entidades, buscando promover a conscientização da sociedade sobre a questão ambiental. Somos uma instituição de caráter social e, cientes da importância desse papel constitucional, mantemos firme nosso compromisso com a preservação do meio ambiente”.
De acordo com o presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB/SE, Honey Gama, a mobilização serve para alertar toda população acerca dos reflexos negativos da postura da sociedade civil e do Poder Público em relação ao meio ambiente. “A presença da OAB/SE mostra que a entidade tem atuado em parceria com instituições que desenvolvem projetos ambientais com objetivo de estimular na sociedade sergipana a adoção de novas práticas, reforçando que o cuidado com o espaço em que vivemos em uma tarefa de todos”, afirmou
Segundo o vice-presidente da Comissão, Edson Campos, boa parte da população não se responsabiliza pelo lixo que produz. Neste sentido, a ação pela limpeza dos rios e praias serve como ponto de partida para modificar deste comportamento. “Precisamos cultivar nossa consciência ambiental, principalmente, no diz respeito às águas. Porque hoje temos uma das maiores reservas de água do mundo, mas devemos pensar no futuro. No planeta que deixaremos para os nossos filhos e netos”.
Para a diretora-presidente da FMA, Jociery Parente, a mobilização é um ato simbólico para fazer a sociedade refletir sobre o destino do lixo que produz. “Diariamente, resgatamos animais marinhos e percebemos que há uma grande incidência de enfermidades relacionadas à quantidade de lixo ingerido por eles. Sabemos que somente esta ação não irá resolver à problemática, acreditamos que, se cada um fizer a sua parte, podemos minimizar os danos causados ao meio ambiente e a vida desses animais”.
O recolhimento durou cerca de duas horas e, de acordo com a FMA, somou 130 quilos de plástico e 4 kg de vidro, além de quase 2 mil bitucas de cigarro.